sábado, 15 de janeiro de 2011

Conto: O namorado da minha amiga

Foi num final de semana qualquer, recebi a "ligação semanal" de costume de uma amiga minha, que aqui vamos chamar de Renata, ela ligou pra marcar a hora de sempre, no lugar de sempre, uma praça enorme onde muita gente estaciona os carros para que seja tocado aquele som. Marcamos de nos encontrar lá. Íamos ela, eu, mais uma roda de amigos e o namorado dela.
Não é a primeira vez que saímos juntos, pelo contrário, eles sabem que eu sou gay e apesar das piadinhas sem maldade, aceitam numa boa e são super unidos comigo. Nenhum problema - até aquele dia.
Cheguei uns quinze minutos depois do horário marcado, lá estavam todos, eis que o namorado da minha amiga, que aqui vamos chamar de Marcel, já veio me abraçando.
— Hoje você vai beber! — Ele disse.
— Claro! Cadê a pinga? — Eu respondi, brincando. Ele veio com uma garrafa de vodka, uma caixinha onde tinha cerveja, umas garrafinhas de ice, e uma Ypioca de guaraná.
Eu peguei a vodka, coloquei no copo e misturei com um suco de maracujá que ali havia.
Eis que ele me chamou pra conversar, disse que gostava demais dessa minha amiga e que começaram as intriguinhas já para separá-los. Eu disse que isso era normal em qualquer "roda de amizades" e que era pra ele persistir naquilo que queria, porque ela também gostava dele. Ele me abraçou e riu. Tudo normal.
Íamos para uma festa, mas, ainda eram 23:00h, quem chega em festa uma hora dessas? Ficamos ali naquela "praça" até duas da manhã, foi quando eu entrei no carro dele - um GOL vermelho, quatro portas - pra irmos pra bendita festa.
Chegamos na festa, tava lotado! Gente bonita e tal. Vou tentar descrever o namorado dela: ele é alto, tem uns olhos claros, uma barba cerrada alinhada nas laterais do rosto, o sorriso dele é bonito. Ele tem uma barriguinha, coxas grossas e durinhas e é gente fina!
Pois bem, eles entraram e eu fiquei do lado de fora pra comprar o ingresso porque eles já tinham ele antecipadamente, nós marcamos em um lugar perto do "palco" e eles entraram. Passou um pouco entrou eu, caminhei até o local e vem ele dançando, na frente da minha amiga, roçou as pernas dele nas minhas e desceu até o chão, na minha frente. Eu ri, não sabia como agir. Fiquei vermelho.
Passou. No meio da festa eu fiquei diante de outra amiga minha, encaixamos nossa cintura, embora uma curta distância e como tava tocando um funk legal nós descemos até o chão. Enquanto eu dançava senti ele encaixar o volume em mim, de costas, ele abraçou minhas coxas e segurou no volume da minha calça, deu uma apertada, na frente de todo mundo, brincando. Eu fiquei muito vermelho, mas, nem tive nenhuma "reação".
Bebi mais, dancei mais, pulei mais e... Fiquei bêbado.
Quando tava indo embora, sozinho, à pé, ele veio falando que ía levar as meninas e depois me levaria, porque a minha casa não era "caminho" pra ele. Ficava do lado oposto ao das minhas amigas, que estavam no carro com a gente.
Eu topei, até porque, eu tava muito bêbado. 

E assim foi feito. Ele levou todo mundo nas suas respectivas casas, apesar de eu não estar vendo muita coisa. Sobramos só nós dois, eu estava no banco de trás e fui para o banco da frente, ele saiu do carro um pouco, abraçou a minha amiga que acabara de descer e ela pediu pra ele me deixar em casa em segurança e riu, eu tava realmente bem alto, na bebida. Ele riu, passou uns dois minutos, se despediu dela e entrou no carro de novo. Assim que o carro virou uma esquina, ele olhou pra mim.
— Você tá bem?
— Tô, tô sim. — Eu respondi, bêbado eu tava bem, não tava passando mal nem nada.
Ele riu e virou outra esquina.
— Vou passar em casa rapidinho, tudo bem?
Eu até hoje me pergunto se ele disse isso com uma desculpa no final, mas, eu só consigo me lembrar dessa frase. E que eu concordei com a cabeça. A casa dele era do 'mesmo lado' que a minha, embora ficassem relativamente distantes uma da outra.
A casa dele tinha um portão branco enorme, ele desceu e abriu ele, entrou com o carro e fechou depois. Eu nem me dei conta disso, mas, não fiz qualquer objeção, tava de madrugada, já, e deixar carro dormir fora da garagem era perigoso, mesmo que por pouco tempo.
Ele me convidou pra descer, eu desci e entrei na casa dele. Era uma casa normal, não tinha muitos quadros, flores ou algo assim. Não era grande, tinha alguns móveis. Era uma casa comum. Ele foi direto pra cozinha, passo um café enquanto eu esperava ele na porta da cozinha, quase dormindo em pé.
Ele deu uma xícara pra mim e eu bebi.
— Vai dar uma melhorada com isso. - Ele falou.
Quando eu terminei de tomar o café e entreguei pra ele, ele guardou as xícaras na pia, envolveu o braço e me abraçou pelo ombro.
— Não vou deixar você chegar em casa desse jeito. Vou ajeitar um colchão pra ti. - Eu devo ter insistido, mas, o fato final foi que eu aceitei. Ía dormir lá aquela noite.
Ele arrumou um colchão pra mim na sala e foi pro quarto dele. Eu tirei o sapato, tava deitei no colchão e passei o edredom por cima de mim, prontinho pra dormir, eu.
Quando olho pro lado, dou de cara com ele de cueca, andando pelo corredor e ligando a luz da cozinha. Eu levantei, fui até a cozinha também, pedi pra ele um copo d'água, mas, eu olhava pro volume da cueca dele toda hora. Era daquelas cuecas que parecem short's, de pijama mesmo, azul com uma âncora do lado. Ele deu umas pegadas boas naquele cacete, coçando, eu acho. Delirava a cada uma. Ai eu escorei do lado dele na parede, enquanto bebia a agua, só pensava.
— A festa foi boa, mas, eu bebi demais. — Eu disse.
— Foi massa mesmo. Amanhã te deixo na sua casa, de boa? — Ele falou.
— Beleza. Obrigado. — E deixei o copo na pia. Quando voltei pra me escorar, ele bocejou e ía caminhar.
— Espera... — Eu falei e meu coração disparou. Eu ía fazer algo que poderia colocar em jogo toda a minha roda de amizades. Só que eu fiz.
Segurei o volume da cueca dele com força, acho que até apertava forte demais. Ele só olhou pra baixo, eu dei uma puxada fraca e tirei a mão.
— Foi mal, não conta pra ninguém, tá bom? Eu tive vontade, você dançando comigo daquele jeito.... Só queria saber como era! Só isso! — E comecei a me justificar. Só que eu olhei pro pau dele de novo e ele tava duro. Deu vontade de pegar de novo, mas, eu fiquei quieto.
Ele deu uma pegada, coçada, sei lá.
— Tudo bem, de boa. Pode ver. — E segurou a minha mão, levou ela até o pau dele durão, eu pegava, apertava, acariciava, tudo por cima da cueca, ele não fez nada.
Quando eu tirei a mão, ele apagou a luz e continuou caminhando, quando eu saí da cozinha ele me empurrou, eu tropecei num banquinho e caí em cima do sofá, bem desajeitado. Ele olhava pra mim meio estranho, o pau duro dele roçava no meu. 
Eu meio que tava meio desorientado, embora eu tivesse começado tudo aquilo, eu tive vontade de mandar ele parar, em alguns instantes. Mas, a sensação tava muito boa.
Eu desci o corpo pelo sofá e abracei ele, mordi a orelha dele e continuei roçando nossas cinturas.
— Tira essa merda. — Ele falou, tirando minha camiseta. — Tem pelinhos no peito, é? — Aquela risada divertida dele foi a morte pra mim, ele começou a beijar meu pescoço, não podia ser a primeira vez dele com um cara, ele meio que fazia o que todo homem faz com outro.
Ele arrancou minha calça, eu usava uma boxer cinza, meu pau tava babando já. A mancha escura e úmida na cueca despertou a atenção dele.
— Cheiro bom... — E ele enfiou a cara na minha cueca, passava a boca na baba do meu cacete, e ele babava mais e mais, tava meia-bomba, talvez por causa do álcool, mas, que era bom, era. Mas, eu ainda tava nervoso.
Ele tirou minha cueca, segurou no meu pau e começou a me punhetar. Ele desceu do sofá e acariciava minhas coxas, acho que eu disse alguma vez que gostava de coxas. O pau dele continuava duro embaixo da cueca dele. Eu evitava os gemidos, eu meio que deixava ele fazer o que quisesse. A mão dele era mágica, tudo parecia curioso pra ele. Ele ficou naquela de punheta um tempão, até eu agarrar o cabelo dele, levei a boca dele na minha coxa, ele começou a beijar, ele tava relutante em ir pro pau, mas, eu esperei e ele começou a subir, beijava toda a extensão do meu cacete, era bom, muito bom! A barbinha dele fazia cócegas. Eu abraçava ele com as pernas, ele começou a chupar a cabeça do meu pau devagar, acho que o gosto de um pau babado não o atraiu muito.
Já que ele chupava um pouquinho e voltava pra punheta.
Eu não sei, também, às vezes aquilo tudo parecia novo pra ele, mas, quem disse que eu estava interessado em saber disso naquela hora?
Segurei na cintura dele, e ele ficou em pé, eu me ajoelhei na frente dele, mordi aquelas coxas maravilhosas dele umas mil vezes, comecei a chupar as bolas dele e eu caprichei. Eu abria e levantava os olhos pra ver ele algumas vezes, os olhos fechados e aquele sorriso de prazer diziam muita coisa pra mim.
Punhetava ele enquanto chupava, subia a lingua por toda a extensão do pau dele até que eu abocanhei. Não era uma pica gigante, era... mediana. Era boa pra se colocar na boca, eu enfiava quase tudo, chupava com vontade, o gostinho era maravilhoso.
A cabeça do pau dele roçou nos meus dentes duas vezes porque a cintura dele tremia, ele gemeu alto essas duas vezes, não sei se foi de dor, ou de prazer.
Apertava aquelas pernas dele com força, me deliciava com aquela pica, cuspia nela, roçava ela no meu rosto, beijava, até que resolvi subir beijos pela barriga dele, cheguei no peitoral dele e no pescoço. Olhei pra ele, segurei firme no cacete dele e comecei a punhetar. Dei um selinho nele e ele retribuiu, eu sorri.
— Vamos pro quarto. — Ele veio, abraçado comigo por trás, caminhando até o quarto dele. A cama dele era de casal comum, não era King Size, nem nada. Eu sentei na cama e ele já veio com o pau roçando na minha cara. Eu continuava a beijar aquele cacete, adorava olhar pra cara dele, ele estava gostando! Pelo menos era o que ele demonstrava quando me olhava. 

Eu estava prestes a saber se a minha amiga estava bem servida ou não.
— Tem camisinha? — Eu perguntei. Por mais bêbado que eu esteja, não faço sem camisinha. Nunca!
— Tem. — Ele saiu de perto de mim, abriu o guarda-roupas, uma gaveta e tirou uma camisinha. Só que detalhe: era verde.
Eu soltei uma risada, nunca tinha usado uma camisinha diferente da tradicional.
— É menta? — Eu perguntei, ele riu e balançou a cabeça positivamente.
Eu segurei a camisinha aberta e fui colocando ela na pica dura dele. Aproveitei pra dar uma punhetada. Virei de lado pra ele, ele deitou e levantou minha perna, enfiava o cacete dele com cuidado, deixou que eu o ajudasse a encontrar o buraco e foi colocando bem devagar. A camisinha era mais quente que as outras, eu comecei a suar mais que estava suando, meu coração disparou, o medo de doer muito sempre me apavora.
Ele enfiava, meu cuzinho se abria e os gemidos dele no meu ouvido mantinham meu pau duro. Eu gemi quando ele encaixou a cabecinha no meu cuzinho, quando já tinha passado ela. E gemi de novo quando ele dava 'entradas' muito bruscas. Depois de mais da metade do pau dele dentro de mim, ele começou a estocar com dificuldade, eu gemia, mas, não era nada grave, mesmo ele reduzindo um pouco a força.
Até que ele começou a bombar de um jeito mais solto, acariciava minha perna enquanto com uma das minhas mãos eu me punhetava e a outra eu colocava no peito dele, acariciando.
Ele me colocou de joelhos, abriu minhas pernas, eu agarrei na cabeceira da cama, e ele enfiou de um jeito mais fácil dessa vez. Começando a socar dentro de mim. Meu cuzinho se contraía e ele gemia, nós dois gemíamos muito. Eu tentava abrir ele cada vez mais, mas, era um pouco inútil.
Então eu acho que ele fez algo que tava querendo há algum tempo.
Empurrou minhas costas e me colocou de quatro. Ai ele gemeu com gosto. Começou a socar toda aquela pica dura e quente dentro de mim, eu gemida muito, mas, enfiava meu rosto entre os lençois, mordida deles, respirava fundo, me enxugava, a dor havia aumentado, mas, o prazer também. Ouvir aquele gemer "delícia" fez com que eu quase gozasse.
Ele segurava na minha cintura, empurrava meu rabo contra a vara dele, ele era bom, às vezes eu virava pra ele, ainda não acreditava naquilo.
Então ele praticamente montou em mim, abriu as pernas entre o meu corpo e começou e atolar todo o pau dele dentro de mim, eu soltei uns gritos sem nem saber se tinham vizinhos, se estava sendo barulhento demais ou não.
Ele segurava no meu corpo pelas laterais, fodia mais forte, sentia as bolas molhadas dele contra a minha bunda suada, gemia alto, muito alto.
Ele tirou o pau do meu cu de uma vez.
— Vou gozar... — e já começou a bater punheta em pé, na cama.
Eu me levantei, me sentei embaixo dele, olhando pro pau dele de cima. Ele jogou a camisinha na minha cara. O cheiro era bom, joguei ela e lado e senti os jatos no meu rosto, no meu pescoço, mas, principalmente no meu peito. Jatos quentes, grossos, concentrados. Respingou um pouco na minha perna. Eu abocanhei o pau dele que ainda soltava alguns espasmos. Chupei aquele cacete com gosto de menta e porra, foi a coisa mais deliciosa que eu já tinha feito. É muito bom.
Quando eu deitei na cama de novo, ele veio tocando outra punheta pra mim, logo eu gozei na mão dele e ele espalhou a porra pelo meu peito. Depois fui tomar um banho sem grandes 'emoções', apesar dele ter me abraçado, me dado um beijo no rosto e me ensaboado.
Quando fui deitar, vesti a cueca, saí do quarto dele pra dormir na sala e ele não deixou. Fui dormir com ele.
— Posso te pedir uma coisa? — Eu, bêbado, louco.
— Pode. — Ele disse.
— Me beija? — Falei.
E ele me beijou, um beijo de verdade. 
Nós dormimos. No dia seguinte cheguei em casa com ele, tomamos café e tal, minha mãe agradeceu ele por ter me ajudado. E quando fui levar ele no carro rolou só uma conversa.
— Olha, não conta nada do que aconteceu, tá? — Eu disse, tava morrendo de vergonha e de medo.
— Fica tranquilo. — Ele falou. E entrou no carro. Eu parei na janela, ele abaixou o vidro, eu olhei pra um lado e pro outro e dei um selinho nele.
Ele riu pra mim, retribuiu com outro selinho, eu me afastei, ele ligou o carro, acenou e foi embora. Depois disso não rolou mais nada, eu ainda fico sem graça de olhar pra ele.
Ele parou de fazer aquelas gracinhas em festas, e ninguém nunca soube de nada. E eu espero que continuem não sabendo.
Ele e a minha amiga ainda namoram.

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